terça-feira, 16 de outubro de 2012

Rosmarinus officinalis



Alecrim   -   labiadas


Romarinus officinalis


O alecrim, ou orvalho do mar, ocupa um lugar muito especial no coração dos que o consideram a essência do jardim de “ervas” estival. É usado por cozinheiros e boticários desde os tempos mais remotos. Com fama de reforçar a memória, cedo se tornou o emblema da fidelidade dos amantes.

Outrora, queimava-se alecrim resinoso nos quartos dos doentes, para purificar o ar, e espalhavam-se os seus ramos nos tribunais, a fim de afastar a “febre  das cadeias” (tifo).Durante a peste, era transportado em bolsinhas à volta do pescoço, que se cheiravam quando se viajava por zonas suspeitas. Nalgumas aldeias mediterrâneas, põe-se a roupa branca a secar em cima de alecrim para que o sol liberte o seu aroma, que repele as traças. Também é uma boa planta para vedações de jardim.

Além do alecrim comum, existem muitas variedades, incluindo uma nova e vigorosa, erecta, chamada Sawyer’s selection, com grandes flores malva azuladas, que pode atingir dois metros e meio em três anos. Há também uma variedade de extremidades douradas, e os textos antigos mencionam uma outra prateada. 


 Folha – resinosa, coriácea, linear e verde-escura.


Folhas secas – conservam bem o aroma e podem guardar-se.



Caule – quadrado e torna-se lenhoso no segundo ano.

Caule seco – retiradas as folhas os caules do alecrim podem ser queimados numa fogueira ou num churrasco, libertando um excelente aroma.  

Sementes – castanho amarelado, oleosa e pequena.

Duração – arbusto rustico e persistente.

Altura – um e dois metros. Há agora uma nova variedade que pode ir até dois metros e meio.

Utilização


Na culinária – Flor – Misturar, fresco, na salada . cristalizar ,para guarnição. Esmagar com açúcar, misturar com natas e juntar aos purés de fruta.

Folha – Adicionar moderadamente a vários pratos de carne, especialmente no borrego e no porco. Usar para aromatizar batatas assadas, e fazer manteiga de ervas para os legumes.



Em casa ramo – colocados dentro de um  aposento, os ramos frescos arrefecem o ar.

Na cosmética – no banho – estimula a circulação.

Para aromatizar - Folha – usar em pot-pourri.


Caule - espalhar caules de alecrim nos churrasco, para afastar os insectos.

Na medicina – estimula a circulação, e ao aumentar o fluxo sanguíneo nos sítios onde é aplicada, alivia a dor. Ajuda a fazer a digestão das gorduras.

     
Local – Exposição ao sol. Proteger dos ventos e dos frios. Nos jardins frios ou expostos, cultivar num vaso grande; no verão, enterra-lo no exterior, mas, no inverno, pô-lo numa estufa ou dentro de casa, em local onde bata o sol.

Solo – muito bem arejado. Em solo calcário, o alecrim é mais pequeno, mas, ao mesmo tempo, mais perfumado. Para que tenha mais cálcio, pôr-lhe cascas de ovos ou cinzas de madeira.

Propagação – Semear sob condições aquecidas, na primavera, ou no exterior, no verão. A germinação é irregular; necessita, no mínimo de vinte graus. É melhor propagar por estacas ou mergulhia.

Crescimento – Quando os rebentos forem suficientemente grandes, transplantar com intervalos de sessenta a noventa centímetros. Pode ser cultivado em vasos, dentro de casa.

Colheita – apanhar em pequenas quantidades durante todo o ano. Fazer a colheita principal das folhas antes da floração.

Conservação – secar os galhos e os ramos. Tirar as folhas antes de guardar. Esmagá-las mesmo antes de usar. Esmagá-las mesmo antes de usar, para não perderem o aroma.

             
           

                         

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