domingo, 19 de agosto de 2012

Anis/Erva -doce Pimpinella anisum


Anis/Erva-doce Pimpinella anisum
(Umbelíferas)
Há séculos que se conhece esta graciosa planta anual. Por volta de 1500 a.C., os Egípcios cultivavam-na em quantidades, para das suas folhas e “sementes” tirarem alimento, bebidas e remédios. Os campos da Toscânia com erva doce pelos romanos, que faziam os Mustaceus, um bolo especial, condimentado, que era um dos pratos finais dos banquetes. Era cozido com erva doce, cominhos e outras “ervas” digestivas, e pensa-se que foi o precursor da tradição dos bolos de noivado condimentados. O edital de Carlos Magno, no séculos IX, que determinava que todas asa “ervas” , que cresciam no   Mosteiro de St.Gall espalhou fossem plantadas em todas as propriedades reais, espalhou o anis pela Europa. Em Inglaterra, tornou-se tão valioso que se pagavam impostos sobre a sua importação.


Flor – As flores pequenas, em forma de estrela, desabrocham em umbélulas no fim do verão.



Folha – Folhas inferiores aromáticas, serradas, arredondadas e verdes, folhas superiores finamente divididas.

Caule – Estriado, cilíndrico, ramoso e  verde.


Sementes – Aromática, cinzenta acastanhada clara, estriada, alongada, ovada; para amadurecer completamente precisa de um verão com muito sol.

Duração - Planta anual e semi rústica nos climas nórdicos.
Altura – Trinta a noventa centímetros; erecta ou prostrada.

Utilização
Na culinária
“Semente” Usar inteira ou esmagada em pães, bolos, tortas e molhos de maçã, cremes e pasteis. Juntar ao queijo creme, conservas, creme de leite e ovos e água para cozer maricos.

-“Flor” Misturar nas saladas de fruta.

-“Folha” Adicionar a saladas de fruta com figos, tâmaras e castanhas. Utilizar para guarnição.

-“Caule e raiz” Misturar em sopas e guisados.

Para aromatizar
-“Semente” Usar esmagada nos potpourris.

Na Medicina
-“Semente” Em infusão (Chá) é um anti-séptico reconfortante para constipações e tosse.
Plantação
Local – Exposição abrigada ao sol.
Solo – Bem arejado e alcalino.
Propagação – Semear em local definitivo no fim da primavera. A “semente” deixa de ser viável ao fim do segundo ano.
Crescimento – Desbastar de modo a que as plantas fiquem vinte centímetros afastadas umas das outras; não transplantar e limpar bem das ervas daninhas. Pode ser cultivado dentro de casa.

Colheita – Apanhar as folhas mais baixas sempre que necessário. Colher as flores quando abrirem. Apanhar as “sementes” cortando a planta ao nível do solo, quando o fruto começar a ficar verde acinzentado nas extremidades. Colher os caules e desenterrar as raízes no Outono.
Conservação – Secar a semente suspendendo a planta até amadurecer.





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