segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lisboa: Esta Lisboa que eu amo - Simone de Oliveira

Lisboa: Esta Lisboa que eu amo...

Travessa dos Fíeis de Deus (Bairro Alto)


Vivi neste prédio precisamente nas varandas em destaque dos meus 7 aos 18 anos. (Bairro Alto)
Neste prédio morava um dos meus cunhados quando começou a namorar uma das minhas irmãs

Desta mesma travessa , vê-se ao fundo o Tejo.


Ao cimo da travessa, do lado direito encontramos esta pequena capela.
Nesta esquina da Rua Luz Soriano(Bairro Alto), neste edifio que estamos a ver, hoje instalações da Casa do Brasil, era onde funcionava a escola primário onde andou o meu irmão.

Rua Luz Soriano,

Rua da Rosa, (Bairro Alto).

Esta Lisboa que eu amo...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os homens são de Marte e as mulheres de Vénus

Os Homens são de Marte e as mulheres de Vénus. " Livro dos dias"
365 dias conselhos para melhorar os seus relacionamentos da autoria de John Gray.

Acabei de ler este livro, aconselho vivamente a todos os casais que o leiam. Irá certamente contribuir para que o vosso relacionamento se torne mais sólido.Tem muitas ideias importante que podem ajudar muito no dia a dia do casal. Irá por certo ajudar a que homem e mulher se conheçam melhor como seres humanos.Achei muito interessante.

bolo de Amêndoa


Hoje fiz este bolo de amêndoa, que é muito bom, para o aniversário da filha mais velha do meu marido. Para quem goste de amêndoa recomendo que o faça. é muito simples de fazer, vou passar a receita:

250 gra de amêndoa com pele
250 grs de açúcar branco
6 ovos

Comece por moer a amêndoa na 123. Reserve.
A seguir bata numa tigela o açúcar com as gemas até obter um creme fofo. De seguida junte as amêndoas moidas. Por fim junte as clara batidas em castelo bem firme. Leve ao forno médio certa de 45 minutos +-.
A cobertura pode ser a gosto, hoje fiz de chocolate, mas também fica muito com nata batida. ou creme pasteleiro.

Experimentem, vão gostar do resultado.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cântico Negro de José Régio (interpretado por João Villaret)




Vem por aqui: dizem-me alguns com olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...´
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
(José Régio)











Poesia José Carlos Ary dos Santos

Não Passam mais

Em nome dos nosos braços
em nome das nossas mãos
em nome de quantos passos
deram os nossos irmãos.
Em nome das ferramentas
que nos magoaram os dedos
das torturas, das tormentas
das sevícias dos degredos.
Em nome daquele nome
que herdámos dos nossos pais
em nome da sua fome
dizemos: Não passam mais!

E em nome dos milénios
de prisão adicionada
em nome de tantos génios
com a voz amordaçada
em nome dos camponeses
com a terra confiscada
em nome dos Portugueses
com a carne estilhaçada
em nome daqueles nomes
 escarrados nos Tribunais
dizemos que há outros nomes
que não passam nunca mais.

Em nome do que nós temos
em nome do que nós fomos
revolução que fizemos
democracia que somos
em nome da unidade
linda flor da classe operária
em nome da liberdade
flor imensa e proletária
em nome desta vontade
de sermos todos iguais
vamos dizer a verdade
dizendo: não passam mais!
Em nome de quantos corpos
nossos filhos foram feitos
Em nome de quantos mortos
vivem os nossos direitos.
Em nome de quantos vivos
dão mais vida à nossa voz
não mais seremos cativos:
O trabalho somos nós.

Por isso torno enxadas
canetas frezas dedais
são as nossas barricadas
que dizem:não passam mais!

E em nome das conquistas
vindas dos ventos de Abril
reforma agrária controlo
operário no meio fabril
empresas que são do estado
porque o seu dono é o povo

Em nome de lado a lado
termos feito um país novo.
Em nome da nossa frente
e dos nossos ideais
diante de toda a gente
dizemos: não passam mais!

Em nome do que passámos
não deixaremos passar
o patrão que ultrapassámos.
e que nos quer trespassar.
E por onde a gente passa
nós passamos a palavra.
Cada rua cada praça
é o chão que o povo lavra.
passaremos adiante
com passo firme e seguro.
O passado é já bastante
vamos passar ao futuro.
(Ary dos Santos)


Livro Luisa Castelo branco

Acabei de ler o livro da Luísa Castelo branco, (para ti do fundo do coração), não foi dos livros que mais gostei, é tipo diário que ela decidiu publicar, sinceramente, não faz muito o meu género apesar de transmitir experiências de vida algumas até bem parecidas a momentos por mim vividos. Gostava de ter esta capacidade de ser capaz de transmitir por palavras aquilo que sinto. dizem os técnicos que esta pode ser uma boa forma de terapia. Tudo tem um começo, talvez um dia...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Bolo Italiano

Este natal experimentem umas receitas novas que ficaram muito boas.Vou aqui passa- las pode interessar a alguém.


Bolo Italiano


  
750 grs de pêras rijas
2 colheres sopa de sumo de limão
225 grs de farinha
1 pitada de sal (facultativo
1 colher (chá) de gengibre
1,5 dl de óleo de girassol
165 grs de açúcar
1 ovo
1 gema
raspa de casca de limão
60 grs de nozes
100 grs de sultanas
açúcar em pó para polvilhar
papel vegetal para forrar a forma


Peneire a farinha, o sal o bicabornato e o gengibre e reserve.


Deite numa tigela o óleo, o açúcar, o ovo inteiro e a gema e bata muito bem. Vá juntando a mistura da farinha aos poucos, não batendo muito demasiado a massa.Adicione o restante sumo de limão e a casca, as nozes aos pedaços e as sultanas.Junte depois as pêras e mexa bem para que a massa fique homogénea.


Deite a massa numa forma de mola ou não, previamente untada com manteiga e com fundo forrado com papel vegetal.


Leve a cozer em forno pré-aquecido durante 1 hora e 10 minutos.Desenforme, retire o papel de forrar a forma e mude para um prato de serviço.Decore com icing sugar se gostar.


Muito bom. Vale a pena experimente.


Tarte de Limão



Para a massa quebrada:


250 grs de farinha
125grs de manteiga
1 colher de sopa de açúcar
1 pitada de sal (facultativo)
um pouco de água fria


Para o recheio:


1 lata de leite condensado
sumo de 4 limões
4 claras
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal (facultativo)
raspa de casca de limão verde


Misture bem a farinha com a manteiga, o açúcar, o sal e a água fria, até obter massa homogénea.Deixe-a repousar no frio,durante 2 horas.


Forre com esta massa a tarteira com fundo amovível, encha com feijão seco e leve a cozer em forno forte, durante 20 minutos.Depois de cozida, retire o feijão e deixe arrefecer.


O recheio. Misture o leite condensado com o sumo dos limões e deite dentro da massa cozida. Bata as claras com o açúcar e o sal até ficarem em castelo bem firme.Disponha este merengue sobre a mistura de leite condensado e o sumo do limão dentro da tarte.Leve ao forno só para alourar o merengue.


Sirva fria decorada com raspa do limão verde. Muito, muito boa. Experimente.

















































































segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Saúde e bem estar

Receitas de mascaras naturais e caseiras.
Sempre que possa dedique algum tempo ao seu corpo; ele merece.



Um anti rugas muito recomendável: misturar polpa de abacate, leite e mel até formar uma máscara que se aplica durante meia hora duas vezes por semana.

Para limpar e hidratar a pele da cara e o corpo em profundidade, misture uma chávena de farelo com uma chávena de farinha de aveia e junte pouco a pouco duas colheres de leite gordo, até que fique uma pasta cremosa.

Uma vez por dia: liquefaça 10gr. de maçã e 100grs. de melão, aplique e deixe actuar durante 20 minutos e lave com água fria.

Uma vez por semana, misture bem o sumo de meio limão, 50grs. de iogurte natural e uma colher de mel, aplique sobre a cara e o pescoço, espere um 15 miniutos, retire com água morna e aplique um tónico.







quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poesia Vasco Graça Moura

Este poema é dedicado às minhas netas Marta e Sofia.
sejam sempre boas meninas.



As estações domésticas



as meninas


Lavam os dentes, já tomaram banho,
e em sua camisinhas de flanela
dão boas noites numa tarantela,
são cinco-reis de gente no tamanho.

as meninas já estão a bom recato.
não querem ir dormir. choramingam.
houve histórias de fadas em que entraram.
depois, tombou o livro num sapato.

amanhã de manhã levam vestida
a blusinha de lã azul xadrês,
a saínha encarnada, as meias pretas,

mas no país da bela adormecida
há flores e pintainhos e talvez
um gato, um peixe , um cão e borboletas.
(Vasco Graça Moura)