domingo, 16 de setembro de 2012

Salva - Salvia Officinalis


Salva  -  Salvia Officinalis
Salva Labiadas

A salsa sempre foi tida em alta estima nos vários períodos da história e em muitos continentes, devido aos seus poderes de longevidade. “ Quem tem salva no seu jardim nunca envelhece”, diz um antigo proverbio, muito usado na china, na Pérsia e em várias regiões da Europa. No século XVII, os Chineses apreciavam-na tanto que trocavam com mercadores holandeses uma única das suas folhas por três arcas de chá. O nome salvia, derivado da palavra latina salvere, que significa estar de boa saúde, curar, salvar, reflecte a sua boa reputação.
Para os Romanos, era uma erva sagrada, cuja colheita se rodeava, de cerimoniais. A pessoa escolhida para a apanhar fazia sacrifícios de vinha são aso e pão, envergava uma túnica branca e ia colhê-la de pés descalços. Nas suas instruções, os Romanos desaconselhavam o uso de ferramentas de ferro, o que é perfeitamente lógico, visto que os sais de ferro são incompatíveis com a salva.
Esta planta, com poderosas propriedades curativas, também é uma óptima “erva” culinária, que, muitas vezes, é melhor não misturar com outras. Como escreveu um cozinheiro-chefe: “Na grandiosa ópera da culinária, a salva representa a prima donna caprichosa, que se ofende por tudo e por nada. Gosta de ter o palco quase todo por sua conta” No entanto, ajuda muito a fazer a digestão de comidas com gorduras.







Flor – Geralmente de cor malva azulada. As formas de flor cor de rosa e branca são menos vulgares,


 



Folhas - Inseridas aos pares, verdes acinzentadas, muitas vezes manchadas de amarelo se forem mais velhas, espessas e tomentosas, com nervuras pronunciadas na página inferior.



Folhas secas – muito aromáticas, de cheiro intenso e penetrante.


Caule – Quadrado – verde, tomentoso, torna-se lenhoso a partir de segundo ano.


Sementes – Castanho-escuro, ovada e muito pequena, ao aquénios formam-se na base da flor

Duração – arbusto rústico e sempre-verde.
Altura – trinta a setenta e cinco centímetros.                     


Na decoração –
Folha- Fica muito bonita em coroas e bouquets.

Na culinária

Flor – Misturar nas saladas. Em infusão é um chá leve e balsâmico.

Folha – Para recheios de aves, misturar uma cebola.Cozinhar com carnes gordurosas: porco, pato e salsichas. Combinar com outros sabores intensos: enrolar em volta do fígado e saltear na manteiga: misturar nos queijos. Fazer vinagre de salva e manteiga de salva.

Em casa

Folha – Pôr folhas secas entre a roupa branca, para afastar os insectos.

Na medicina





Folha – ajuda a fazer a digestão e é anti-séptica, fungicida e contém estrogénio. Ajuda a combater a diarreia. Depois das refeições, a infusão de folhas de salva ajuda a fazer as digestões.

Nota: A salva não deve ser tomada em grandes quantidades por períodos muito longos.

Plantaçao

Local – Exposição ao sol

Solo – Leve, seco, alcalino e bem arejado.

Propagação – Semear a salva vulgar. Todas as variedades pegam por estaca; a época de enraizamento é em julho.

Crescimento – Podar depois da floração. Substituir as plantas lenhosas passados quatro ou cinco anos. Plantar com intervalos de quarenta e cinco/ sessenta centímetros. Podar frequentemente, para se mantenha ramosa. Quando as folhas amarelecem, é sinal de que as raízes talvez precisem de mais espaço. A lagarta verde come as suas folhas; tirá-las à mão ou podar e queimar as folhas.

Colheita – Apanhar as folha mesmo antes de as flores desabrocharem.

Conservação – Secar lentamente as folhas.





                                                                    


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