sexta-feira, 7 de maio de 2010

Hoje foi um dia dedicado aos netos. Não tiveram aulas por a escola estar reservada para as provas de aferição, que se realizaram quarta e sexta feira.

Ficaram depois de almoço, depois foram para casa com a mãe, minha filha. A seguir tratei de arranjar as bagagens para vir para a casa da aldeia.A vida está dividida entre esta casa e dacidade, não é fácil fazer esta gestão de tempos.Fisicamente é muito mais agradável estar por aqui, podemos gozar o verde da natureza, por outro passo todo o tempo aqui afastada de tudo e sinto-me um pouco isolada.

Diário de uma mulher

Nem aqui nem ali: em parte alguma.
Não é este ou aquele o meu lugar.
Desço à praia, mergulho as mãos no mar,
mas do mar, nos meus dedos, fica a espuma.

Meu jardim, minha cerca, meu pomar.
Perpassa a Ideia e mói, como verruma.
Falar mas para quê? Só por falar?
Já nada quer dizer coisa nenhuma.

Os instintos à solta, como feras,
e eu a pensar em velhas primaveras,
no antigo sortilégio das palavras.

Agora é tudo igual, prazer e dor,
e a tua sementeira não dá flor,
ó triste solidão que as almas lavras

terça-feira, 4 de maio de 2010

EUGÉNIO de ANDRADE - Poeta português

Diário de uma mulher

4 de maio 2010

Hoje apanhei o comboio na estação do Pinhal Novo, estava muito frio. Dirigi-me à bilheteira como é costume para carregar o cartão com uma viagem até Sete Rios, também como costume tentar validar o cartão para poder ter acesso ao comboio, o sistema não dava nada,felizmente que tenho por hábito utilizar a máquina mesmo junto à bilheteira, tive que chamar a tenção do funcionário que depois de dar várias indicações para posição do cartão, resolveu vir ele próprio exprementar a máquina, como esta com ele também não dava nada resolveu utilizar o seu próprio cartão para verificar se com este máquina funcionaria, mas nada. Ao que perguntei: mas quando senhor o passou na sua máquina ele funcionou? disse que sim pelo que resolveu ir verificar: entretanto enquanto este se dirigi ao seu lugar, qual não é o meu espanto quando verifico que o talão da compra do bilhete se encontrava datado do dia anterior; fiquei momentaneamente na dúvida quanto ao dia em que estava, quando sou interrompida nos meus pensamentos com o funcionário a pedir que lhe desse o talão e de seguida me devolve cartão e novo talão com a data do dia.
Pergunto: lapso ou outra coisa?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Diário de mulher.

Comecei o dia como todos os outros. Tomei o pequeno almoço com o meu marido, como todos os dias.