quinta-feira, 18 de novembro de 2010
PEDRO INFANTE - QUIEN SERA
Canções da minha vida:
Este actor, galã de cinema e cantor nasceu em 1917 no México e morre em 1957, quando pilotava um avião, nesta altura tinha eu 6 anos, a minha mãe e avó gostavam muito de o ouvir daí ter memórias de ouvir esta canção na minha infância.
Rocco Granata - MARINA
Canções da minha vida:
Rocco Granata MarinaMarina
Mi sono innamorato di Marina
Una ragazza mora ma carina
Ma lei non vuol saperne del mio amore
Cosa faro' per conquistarle il cuor
Un girono l'ho incontrata sola sola
Il cuotre mi batteva mille all'ora
Quando le dissi che la volevo amare
Mi diede un bacio e l'amor sboccio'
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no
O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no
[Instrumental Interlude]
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no
O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no
Ano 1959 tinha 8 anos.
Esta canção transporta-me ao salão de baile dos bombeiros voluntários de Lisboa, e vejo a minha irmã Isabel, vestida com um vestido azul céu com uma facha de cetim azul escuro,parecia uma princesa a dançar com o meu cunhado Jacinto que tinha a mania que dançava muito bem e até dava um jeito, numa festa de fim de ano.
Tristao da Silva - Daquela Janela virada p'ro mar
Cancões da minha vida:
Cem anos que eu viva não posso esquecer-me
Daquele navio que eu vi naufragar
Na boca da Barra tentando perder-me
E aquela janela virada pró mar
Sei lá quantas vezes desci esse Tejo
E fui p´lo mar fora com alma a sangrar
Levando na ideia os lábios que invejo
E aquela janela virada pró mar
Marinheiro do Mar Alto
Quando as vagas uma a uma
Prepararem-te um assalto
P´ra fazer teu barco em espuma
Reparo na quilha bailando na crista
Das vagas gigantes que o querem tragar
Se não tens cautela não pões mais a vista
Naquela janela virada pró mar
Se mais ainda ouvesse mais fortes correra
Lembrando-me em noites de meio do luar
Dos olhos gaiatos que estavam à espera
Naquela janela virada pró mar
Mas quis o destino que o meu mais que dou
E já velho e cansado viesse encalhar
Na boca da barra e mesmo defronte
Naquela janela virada pro mar
Marinheiro do mar alto
Olha as vagas uma a uma
Preparando-te um assalto entre montes de alva espuma
Por mais que elas bailem numa louca orgia
Não trazem desejos de me torturar
Como aquela doida que eu deixei um dia
Naquela janela virada pró mar
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Sarita montiel
Canções da minha vida:
Que saudades que eu tenho da minha mãe, esta canção era das preferidas dela, cresci a ouvir música, em casa o rádio estava sempre ligado. O êxito desta canção é em 1958, no filme La Violetera, o que me leva a outras memórias. Era frequente ver-se na baixa no outono as vendedeiras de violetas do rio, cuja espécie desapareceu completamente, nunca mais vi tal coisa.
isto são violetas silvestres, eram estas que se vendiam em pequenos bouquets.
Como aves precursoras de primavera
En Madrid aparecen la violeteras
Que pregonando parecen golondrinas
Que van piando, que van piando
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
Son sus ojos alegres
su faz risueña
lo que se dice un tipo
de madrileña.
Neta y castiza
que si entorna los ojos
te cauteriza, te cauteriza
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
Como aves precursoras de primavera
En Madrid aparecen la violeteras
Que pregonando parecen golondrinas
Que van piando, que van piando
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
Son sus ojos alegres
su faz risueña
lo que se dice un tipo
de madrileña.
Neta y castiza
que si entorna los ojos
te cauteriza, te cauteriza
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
Llevelo usted señorito
que no vale mas que un real
compreme usted este ramito
compreme usted este ramito
pa' lucirlo en el ojal
O Ferro Velho - Joan Manuel Serrat
Canções da minha vida:
Estamos em 1969, parece que tudo se passa neste ano.Recordo-me de ouvir esta canção pela manhã enquanto me arranjava para ir para o trabalho,tinha 18 anos nessa altura. Ainda sou do tempo de em lisboa ver os "ferro velho" a passarem pelas ruas e era assim mesmo, os miúdos tinham medo desta figura porque os paisinhos os assombravam com ela.
Sempre de manhã,
com chuva o com sol,
mesmo com frio ou nevoeiro,
de ruela em ruela,
ouvíamos gritar:
"Mulheres, chegou o ferro-velho!"
Todas as manhãs
te víamos chegar...
com um grande saco as costas,
um charuto apagado,
o fato esfarrapado,
a boina e as alpargatas.
E sempre, sempre seguido
pela canalha miúda.
Eras a grande atracção.
Tu, o teu saco e a canção.
Sou o ferro-velho,
compro garrafas, papéis,
compro trapos, roupa usada,
guarda-chuvas, móveis velhos...
Sou o ferro-velho,
os miúdos gritam e cantam.
"Mau, já começo a chatear-me.
Não lhes disse a vossa mãe
que eu sou o homem do saco?"
E até à noite assim,
de ruela em ruela,
e de taverna em taverna.
Com os teus papéis
encharcado em vinho,
voltarás à tua casa.
E voltas feliz,
porque todo compraste:
o peixe, o vinho, uma vela.
E o pouco de amor
que te deve ter dado
qualquer rameira velha.
Sem tempo para pensar.
Toca a dormir. Sopra a vela.
E amanhã pelo mundo girar
tu, teu saco e a canção...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Canções da minha vida
Estrela da tarde
Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia Eu esperava por ti, tu não vinhas Tardavas e eu entardecia Era tarde, tão tarde, que a boca, Tardando-lhe o beijo, mordia Quando à boca da noite surgiste Na tarde tal rosa tardia Quando nós nos olhamos tardamos no beijo Que a boca pedia E na tarde ficamos unidos ardendo na luz Que morria Em nós dois nessa tarde em que tanto Tardaste o sol amanhecia Era tarde demais para haver outra noite, Para haver outro dia. (Refrão) Meu amor, meu amor Minha estrela da tarde Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde. Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza Se tu és a alegria ou se és a tristeza. Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram Dos noturnos silêncios que à noite De aromas e beijos se encheram Foi a noite em que os nossos dois Corpos cansados não adormeceram E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram Era o dia da noite de todas as noites Que nos precederam Era a noite mais clara daqueles Que à noite amando se deram E entre os braços da noite de tanto Se amarem, vivendo morreram.
(Refrão)
Eu não sei, meu amor, se o que digo
É ternura, se é riso, se é pranto É por ti que adormeço e acordo E acordado recordo no canto Essa tarde em que tarde surgiste Dum triste e profundo recanto Essa noite em que cedo nasceste despida De mágoa e de espanto. Meu amor, nunca é tarde nem cedo Para quem se quer tanto!
Ary dos Santos
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